top of page
OBESIDADE COMO FATOR EMOCIONAL

          O tratamento através de psicoterapia é gradual, e o conteúdo emocional é revertido para as disfunções alimentares: Obesidade, Emagrecimento excessivo, Bulimia, Anorexia. É feita uma reavaliação e reestruturação da pessoa como indivíduo e identidade própria, refazendo a auto percepção geralmente já deformada. São trabalhados fatores como:- sentimento de vazio, compulsão, déficit afetivo, perda, mecanismos de defesa ( fuga, bloqueio, compensação, sublimação), narcisismo, sentimentos de menos valia. É trabalhada uma reaprendizagem de hábitos alimentares.

           A Psicoterapia de Obesidade trabalha todo o conteúdo emocional no sentido de haver uma aceitação de si mesmo e se perceber como pessoa física, pois quando a gordura coexiste com a pessoa, esta não se percebe "tão gordo assim" , e quando emagrece é que essa percepção vai clareando e ficando menos difusa. No entanto, há algumas pessoas que apesar de se tornarem magras continuam com o emocional gordo, isto é, se olham e se enxergam gordas e esta mensagem prevalece apesar da realidade se mostrar de modo inverso e por mais que outros lhe digam estar magra, quando se olha no espelho sempre vê a figura de si mesma aumentada de modo não real, mas já fixado em sua mente.                                        

       Provavelmente sucedeu-se uma obsessão em relação à obesidade, o que quer dizer que há a falta de elaboração na eliminação de peso e sua compulsão foi deslocada apenas para outro sintoma, mas não resolvida, isto é, o indivíduo mascara a compulsão na forma de obsessão e neurose e apesar do sintoma parecer ter sido resolvido pelo emagrecimento, a causa continua lá. Portanto, vemos na verdade que a gordura em si parece ser apenas o colapso de um mal maior que está incutido e inconscientizado no ser, que o conflito permanece se não bem elaborado emocionalmente.

       Os sintomas físicos são fatores concretos, mas a causa é emocional, enrustida no indivíduo de forma encoberta e inconsciente, fazendo com que sempre se fale em obesidade como "doença física" e não uma "consequência física". Não estamos falando logicamente da obesidade com fatores genéticos ou causada por efeitos colaterais de doenças ou medicações e, sim como doença adquirida, apesar de que isto sempre deve ser ilimitadamente questionado.

bottom of page